Os investigadores do CIEC José Precioso e Teresa Lopes publicaram no jornal “Diário do Minho” um artigo que aborda a dificuldades dos próprios professores de Biologia e Geologia ao resolverem os exames propostos aos alunos num estudo conduzido pelos dois investigadores. Entre os principais problemas está a difícil interpretação de algumas questões e até alguma ambiguidade, dificuldade pontada por 4 dos 5 docentes do experimento citado em causa.

É de salientar no estudo conduzido que todos os docentes utilizaram o tempo de tolerância de realização da prova, havendo professores que ainda queriam fazer uma última revisão (que não foi permitida); após a entrega das provas, compararam e discutiram entre si as respostas que deram, revelando dúvidas e inseguranças; no final da realização do exame, os professores estavam visivelmente muito cansados, o que aliás alguns deles mesmo verbalizaram.

Tudo isto ajuda a explicar as baixas classificações que os alunos têm vindo a obter (entre 8 e 11 valores), de forma persistente, e taxas de reprovação demasiadamente altas (entre 45% e 65%).

Entre as principais conclusões do estudo ressalta-se a impreterível necessidade de se corrigir e melhorar o instrumento de avaliação, ouvindo os alunos, os professores e os especialistas, para tornar o processo mais eficaz e justo.

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